O
governo tomou a decisão de segurar um recurso que é devido aos
trabalhadores para fazer caixa, como mais uma medida do ajuste fiscal. O
trabalhador que recebe até dois salários mínimos, que tem direito ao
abono salarial, terá de esperar até 2016 para receber parte desse
pagamento.
O
governo conseguiu aprovar no Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(Codefat) a proposta que alonga o cronograma de pagamento do abono
salarial (PIS), referente ao exercício 2015/2016. Os desembolsos
começarão em julho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador e
se estenderão até março de 2016.
Não
é a primeira vez que o governo tenta fazer caixa com um dinheiro
destinado aos trabalhadores mais pobres: o abono salarial (PIS). O
benefício, no valor de um salário mínimo é pago todo ano aos
trabalhadores que recebem até dois salários. O prazo para o recebimento
do abono se encerraria no dia 30 de junho. Em anos anteriores, o governo
fez campanhas publicitárias para alertar as pessoas a procurarem as
agências da Caixa Econômica Federal e sacar o dinheiro dentro do prazo.
Toda divulgação foi cancelada no ano passado com o objetivo de
desestimular o trabalhador a solicitá-lo.
A
Força Sindical divulgou nota criticando a medida. Segundo a entidade, a
alteração do calendário de pagamentos do PIS/PASEP é "outra pedalada do
governo para cima dos trabalhadores".
Com
a dilatação do prazo, o Tesouro terá uma folga de caixa, pois as
despesas com o benefício deste ano cairão pela metade. De acordo com
dados do Ministério do Trabalho, um universo de 23,4 milhões de
trabalhadores terão acesso ao abono, um gasto estimado em R$ 18 bilhões
ao todo.
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