Em
sessão ordinária, nesta sexta (26), o parlamento de Princesa Isabel-PB,
reprovou por 5 votos contra, dos vereadores (Givaldo Moraes, Neguinho
da Lagoa, Célio de Zé Biró, Zé Filho, Irismar Mangueira) e 4 à favor,
dos vereadores (Rialtoam Araújo, Zé Arnaldo, Alaelson e Pacelli Mandu),
o projeto de lei nᵒ 014/2015, de origem do executivo, que dá novadelimitação ao perímetro urbano no município.
A matéria tramitava pela Casa em regime de urgência urgentíssima a pedido do
prefeito Dominguinhos (PSDB). O líder do governo Rialtoam Araújo (PT),
afirmou que oposição politizou a votação, e que município vai perder o
complexo de saúde, que está sendo construído na capoeira da Várzea.
Rialtoam, ainda negou que o governo tenha sido derrotado.
“Esse
é um dos projetos que só tem um lado, que é o lado de beneficiar a
população, e esse lado foi substituído pela oposição pelo lado da
política. O lado que iria, se construir a expansão do nosso perímetro
urbano, delimitar...que já existe realmente essa área de fato, e agora a
gente legaliza-la de fato e direito.
Mas,
Princesa vai perder muito como essa decisão inclusive...como irão ficar
os loteamentos, existentes nessa cidade? Princesa, perde muito com
isso, inclusive esse complexo de Saúde, que está sendo
construído/iniciado lá perto da capoeira da Várzea”, lamentou o vereador
governista
“Não.
É
a primeira derrota do povo de Princesa! O prefeito, não perde o
prefeito não está sendo derrotado em nada. A única visão do prefeito
neste sentido é beneficiar o povo! Então, quem está sofrendo esta grande
derrota encabeçada pela oposição é o povo”, completou.
Presente
na sessão, a Secretária de Saúde do Município, Vitória Augusta
reafirmou que o Centro Especializado em Reabilitação não pode ser
construído em área rural, e sim dentro do perímetro urbano.
Vitória
disse que a negativa do parlamento traz um prejuízo pra população, que
as obras em andamento pode parar e afirmou já ter recebido 20%, de um
milhão, para construção CER - Centro Especializado em Reabilitação.
“Eu
estive em Brasília, e a gente foi atrás da segunda parcela da obra da
construção das unidades de acolhimento e do CAPS, e segundo o técnico do
ministério, nenhum serviço de saúde mental deve ser construído dentro
do perímetro da Zona Rural, e sim dentro do Perímetro Urbano.
A
política de saúde mental, ela é bem clara quando diz que nenhum
usuário, ou pessoa que usa do serviço deva ser excluído ou afastado da
sociedade [...], possivelmente nós iremos lutar para que a gente não
perca este recurso. Iremos à Brasília, vamos entrar em contato com o
Ministério da Saúde, por que quem perde é o povo de Princesa.
Os
vereadores, talvez, eles não tenham amadurecido ainda, a ideia e não
sabem que estão trazendo um grande prejuízo a população que vai precisar
deste serviço. Nós temos este serviço funcionando em casas alugadas,
mas as obras estão em andamento e pode parar a qualquer momento por
conta desta parcela”, alertou a Secretária de Saúde Municipal.
“A
gente recebeu 20% de um milhão.Se o ministério achar que realmente não
pode ser construído dentro da Zona Rural [...], possivelmente a gente
tenha que devolver”, lamentou Vitória.
Irismar
Mangueira (PCdoB), da banca de oposição alegou que o projeto de lei
chegou ao parlamento de última hora, e lançou interrogações.
“Nós
discutimos um projeto polêmico que veio à Câmara de última hora [...],
quem é que vais justificar a aprovação deste projeto amanhã, quando o
dono de terra tiver sua energia aumentada, quando o dono de terra for
emplacar sua moto, e ele descobrir quando chegar no Detran, que sua área
que era rural passou a ser urbana? E quem é que vais justificar, pela
perca do carro pipa? Quem é que vai justificar os aumentos de
impostos?”, questionou o vereador oposicionista.
Para
o vereador governista, Pacelli Mandú (PSDB), esta foi à primeira
derrota do povo de Princesa, e não do poder executivo. Pacelli disse
que o projeto foi politizado e que o prefeito vai procurar a justiça
para que os munícipes não sejam prejudicados.
”Esta
é a primeira derrota do povo de Princesa; essa sim! Infelizmente, o
projeto foi politizado, e a gente tem que ter o cuidado, muito cuidado
[...], como é que o prefeito vai conceder licença para novos loteamentos
se a Câmara negou esse perímetro legal.
Já
existe uma realidade, os bairros existem, então mesmo que não tenha uma
lei regulamentando eles não vão passar para zona rural, não.
Aqui,
os vereadores já aprovaram nome de rua, aprovaram bairros, e eu não
vejo isso na zona rural. Então é apenas, uma obrigação legal. Mas, o
prefeito vai procurar a justiça, para que a população de Princesa Isabel
não seja prejudicada neste projeto”.
Givaldo
Moraes (PCdoB), afirmou que o posicionamento da oposição é em defesa da
população. Na visão de Moraes o discurso do governo foi desmentido.
“O
nosso posicionamento, é que nós não podemos ser contra o povo de
Princesa. Existem duas vertentes. Primeiro, o município alegava que iria
perder recursos provenientes a projetos na Várzea, então essa questão
foi desmentida com documentos comprovando que o município já gastou
estes recursos [...].
Fonte : Blog do Junior Campos
Blog do César Silva
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