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Conheça a história do Careta, figura popular da cultura triunfense

23 abril 2019

Dizem que todo o ser humano disfarça os mais íntimos sentimentos com máscaras invisíveis. Se procede, não sabemos, mas que o careta, a figura popular do município de Triunfo, no Sertão Pernambucano, nasceu desse jeito, isso sim podemos dizer que verdade. A cidade fica a 408 km do Recife.
O personagem enigmático surgiu no ano de 1917 no período do reisado, festa popular e folclórica que simboliza o nascimento de Jesus, como explica a coordenadora Joaneide Alencar de Araújo, 32, do Museu Casa do Careta, localizado no bairro do Alto da Boa Vista. “Um tal Mateus resolveu exagerar na bebida e foi impedido de participar da festa tradicional da cidade. Ele estava em péssimas condições e com um cheiro terrível. Ninguém suportava ficar perto dele”, relata.

 A Casa do Careta fica no bairro do Alto da Boa Vista. Foto: Chico Andrade/SeturPE
Descontente com a proibição, o homem decidiu chamar a atenção de todos de uma forma bem inusitada. O brincante vestiu uma roupa extravagante, colocou uma máscara, escreveu uma frase em um tablado e saiu pelas ruas com um chocalho na mão. “As pessoas ficaram bem curiosas com ele. A única certeza é que aquele homem estava magoado com alguma coisa”, acrescenta.



Acervo com máscaras dos personagens. Foto: Chico Andrade/SeturPE
A moda do Mateus pegou e várias pessoas passaram a se vestir da mesma forma. Saem geralmente em grupos conhecidos como “trecas”. Hoje são mais de mil brincantes na rua durante o carnaval. Além do chocalho, outros elementos foram acrescentados para fazer mais zoada. Entre eles o reilo, uma espécie de chicote que emite uma sonoridade parecida com um tiro. Quando ele estala no ar, é impossível não colocar o olho no buraco da porta ou até mesmo sair para saber o que aconteceu. Há quem pergunte: “Quem morreu?”



Caretas durante o carnaval. Foto: Ricardo Moura/Divulgação
Este ano o personagem mais querido dos triunfenses ganhou este ano um museu. A Casa do Careta iniciou as atividades no mês de julho. O espaço traz um acervo significativo sobre a figura. São indumentárias antigas, máscaras, livros, matérias de jornais e material audiovisual. Com bastante simpatia, a Joaneide faz questão de conduzir o visitante e explicar cada vírgula da história do careta. Uma delas por exemplo, é que os brincantes geralmente colocam espuma nas calças apertadas para diminuir as chances das pessoas os reconhecerem na rua. Mudam até a voz. Vale muito conhecer o espaço.

Personagens durante as festividades carnavalescas. Foto: Eric Gomes/Divulgação
Futuramente, a casa pretende funcionar como um centro de promoção ao artesanato da cidade. “Haverá venda de produtos produzidos pelos artistas locais e apresentação de oficinas para os visitantes”, informa. No final da visita, podem até vestir a fantasia do careta e aprender a utilizar o reilo, que três metros de comprimento. O local funciona de domingo a domingo, das 9h às 11 horas e das 14h às 16h. A entrada é gratuita.
Do Diário de PE
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